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Em delação premiada, Alexandre Margotto cita Geddel em suposto esquema de corrupção na Caixa

Em delação premiada, Alexandre Margotto cita Geddel em suposto esquema de corrupção na Caixa
Foto: Wilker Porto | Brumado Agora

Em delação premiada  homologada pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, o empresário Alexandre Margotto, ligado a Lúcio Bolonha Funaro - apontado como operador financeiro de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e preso na Lava Jato –  falou sobre a   ligação do ex-ministro Geddel Vieira Lima com um suposto esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal. Segundo informações do Fantástico, o acordo de Margotto com a Justiça revela ainda o suposto envolvimento do empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, com as operações irregulares no banco federal. As defesas de Joesley e Geddel negam relação com Alexandre Margotto. Ainda na delação,Margotto deu mais detalhes de como funcionava o esquema de corrupção montado dentro da Caixa Econômica Federal, e que já havia sido delatado pelo vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias do banco, Fábio Cleto, indicado para o cargo por Eduardo Cunha. A ligação de Geddel com o esquema foi revelada em janeiro, durante a operação Cui Bono, da Polícia Federal. Nessa época, ele já tinha deixado o governo em meio a denúncias de uso do cargo para benefício próprio. Os depoimentos dele foram gravados em vídeo pelo Ministério Público, em Brasília. Margotto contou que Funaro tinha grande influência sobre Geddel na Caixa. "Não faço ideia. Quando eu cheguei no escritório já tinham esse relacionamento. Segundo o Lúcio, ele mandava no Geddel", declarou.


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