Foi publicado no último dia 08 de maio, no Diário Oficial da União, que a Cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, foi incluída na lista brasileira de plantas medicinais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A mudança abre caminho para que possa integrar a farmacopeia brasileira (publicação que detalha como sua fabricação deve ser feita) e para que fabricantes peçam registro de medicamentos que levam a substância em sua composição, em um segundo momento. No entanto, nada muda em relação à legislação brasileira sobre o cultivo e o consumo. A inclusão não altera regras para importação de medicamentos com canabidiol ou outros extratos da maconha e não autoriza o uso imediato da Cannabis como planta medicinal. A planta entra agora na lista de interesse da indústria farmacêutica.